quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Rio de Janeiro: maravilhosa mas cheia de contrastes

E esse nórdico só gastando em euro te mete!

Rio no Leme a 50 graus




Cada vez que vou ao Rio me encanto ainda mais com esta que é considerada por mim e o resto do planeta como a cidade mais linda do mundo. Essa conjugação de mar, montanhas, samba, fazem do Rio um lugar inesquecível. Mas o seu povo precisa melhorar, para uma metrópole que vai sediar uma copa do mundo e olimpiada , a hospitalidade carioca faz muito tempo que esta deixando a desejar. O carioca não está nem ai para o turista, trata-o muito mal. Não está preocupado em agradar, pois sabe que todos os dias aviões ,ônibus e transatlanticos despejam milhares de viajantes não havendo necessidade de serem gentis e simpáticos. Aquele carioca malemolente e brincalhão do passado agora so faz parte do imaginario. O que encontramos é uma mistura de povo cuja unica identidade que ainda tenta conservar é o carnaval. É triste constatar isso, mas cada vez fica mais dificil encontar um carioca da gema. Mas vida que segue, nem tudo está perdido. As praias, leia-se Leme, Arpoador, Ipanema, Barra da Tijuca entre outras continuam dando de dez em Santa. Vale a pena sempre visitar o Corcovado, em tempo va em dia limpo se não vai se decepcionar e gastar os R$ 36,00 não achei caro a toa. Se pegar um taxi desça no Cosme no inicio do trenzinha pois eles costuma de ma fé te levar ate lá em cima pra cobrar mais e voce mesmo assim tem que dps pegar umas vans e mais R$ 12,00 pra chegar até o Cristo. Se liga. Nunca alugue carro no Rio vai chegar uma hora que vai te dar vontade de deixar ele no meio da rua, pois não existe estacionamento e quando tu acha a diaria chega a extorsivos R$ 54,00. Use vans, onibus, metro, menos carro.Os hoteis são muito caros, prefira apartamento, mas cuidado tem alguns que voce não acredita que cabe la dentro.Pechinchar é a ordem em tudo vale a pena pois por tratar-se de uma cidade cosmopolita esse costume está enrraizado. É isso ai pessoal até a próxima!

Búzios


Lívia, na entrada da Nomad
As dez mais para serem lembradas
1- Hostelaria Nomad na rua das Pedras: uma mistura de pousada, albergue e republica, com pessoas muito pra cima
2- Praia de João Fernandes, apesar da água ser um pouco fria
3- Balada no Café das Marés com DJs de primeira na rua das Pedras
4- Noite de Búzios é realmente de tirar o fôlego em todos os sentidos
5- Orla Bardot é d+
6- Praça Santos Dumont e suas atrações bem ecléticas
7- Rua das Pedras apesar dos tropeços é uma Torre de Babel gostosa de se ver
8- A impresssionante orda de hermanos argentinos agora trabalhando no comercio buziano
9- Não se preocupe em levar dinheiro vivo pois tem caixas eletrônicos de todos os bancos e melhor bem abastecidos
10- Fui pra ver a Antonelli e tive que me contentar em ouvir dizer que viram o Maradona em tempo pelo menos conheci e filmei a pousada do dito cujo


Eu, em João Fernandes

As dez mais para serem olvidadas
1- O transito em Búzios parece Calcutá
2- Estacionar no centro a noite é impossível não va de carro pelo amor de Deus
3- Muito vento e água fria isso inviabiliza muita coisa
4- Hotelaria do centro de Búzios é uma calamidade pública a rigor teriam que ser todas fechadas a bem da saúde pública, salvo evidente a Nomad
5- Tucuns é onde literalmente o vento faz a curva com a água muito parecida com a Antártida
6- Cuidado ao entrar em Búzios pois as tampas de bueiros estão milimetricamente mais baixas o suficiente para acabar com tua suspensão e pneus
7- O preço de alguns restaurantes deixariam ruborizados alguns dos melhores de Tóquio
8- Pagar todos os dias dez reais para achar um lugar nas praias é dose
9- Nem pense em conhecer a Pousada Formosa na rua das Pedras é simplesmente deprimente
10- Consumação mínima para usar as sombras e cadeiras nas praias


É isso ai o objetivo deste post é é mostrar ao turista que até o paraíso as vezes tem mosquito. Até a próxima

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Gostei de Búzios, mas...

Se fosse o personagem de um seriado que costumo assistir, ia fazer uma lista com os prós e contras. Mas não, vou falando misturado, para que qualquer um possa fazer sua própria lista.

Búzios fica relativamente perto da cidade do Rio de Janeiro. São 180 km de uma estrada que, com certeza, fica engarrafada nas voltas de finais de semana, como a nossa freeway de Porto Alegre a Tramandaí. Quando fomos, em alguns locais, em pleno janeiro, havia obras de recapeamento. Estrada parada, claro, e vendedores de biscoito Globo e mate, duas coisas que aprendi a gostar no Rio.
Ahh, pedimos informações, porque a sinalização é precária, e quase fomos parar em Macaé.
Búzios é como Balneário Camboriú e Camboriú. Tem um centro, uma cidadezinha que parece ser bem pobre e pacata e um "centrinho fashion", frequentado por turistas que apreciam bons e caros restaurantes e boas lojinhas que vendem coisas muito parecidas. Mas confesso: esse centrinho atrai mesmo, é bonitinho, simpático, legal mesmo de passear!
Caminhar na famosa rua das pedras ou na orla Bardot é bom a qualquer hora do dia.
Praias? No Rio não tem vento. Búzios lembrava um pouco o litoral do Rio Grande do Sul, porque tem vento. Não conseguimos conhecer todas as praias, mas estivemos em Geribá, a mais badalada, Tucuns, a mais distante, e João Fernandes. O problema de todas é o estacionamento. Mas, aprendemos logo: se não estiverem cobrando (horário comercial) e os flanelinhas estiverem distraídos, pode deixar o carro traquilo, sem pagar e sem se preocupar. E é por isso que os taxis marítimos fazem sucesso em Búzios, pois é muito mais tranquilo ir - as melhores ficam distantes do centro - para uma praia passeando de barco, do que se estressando com trânsito.
* As fotos são da praia de João Fernandes

sábado, 22 de agosto de 2009

Curitiba é D+

Centro de Curitiba local de comemoração natalina
Torre de telefonia unica aberta a visitação no Brasil


Museu lá no fundo é claro

Cidade maravilhosa! Para os incautos parece que estou falando do Rio de Janeiro, mas este epiteto poderia perfeitamente e sem exageros ser atribuido a capital paranaense. Depois de vinte e nove anos, estou revendo esta cidade, graças a linda formatura da querida sobrinha Linnae, em Nutrição pela PUCPR. Chegamos a Curitiba na sexta-feira, 14 de agosto, no aeroporto Afonso Pena, que fica em São José dos Pinhais, cidade de aproximadamente 250 mil hab e que dista cerca de meia hora do centro da capital. Uma linda manhã ensolarada, com clima quase primaveril na qual fomos recebidos por uma esbaforida Carla, que chegou com medo que nós ja tivessemos pego um taxi e se mandado. No trajeto até Curitiba já notei as mudanças que esses quase trinta anos fizeram. Passeios públicos impecáveis com uma preocupação paisagistica impressionante, que deixam nossa famosa Gramado perder o sono. Transporte público exemplar, seja na frota de taxis, como nos famosos onibus que não tem cobrador, pois os mesmos ficam nos tubos, assim chamados as estações de embarque de passageiros. Sem dúvida que isso gerou algumas vagas de trabalho a menos por conta da modernidade. No sábado passada a festa da formatura, resolvemos conhecer a cidade da forma como um turista deve fazer. Dica do Nísio, caro amigo, trocamos o churrasco na sua casa, para fazer um tour na Linha Turismo e fomos brindados por um dos mais belos passeios de onibus urbano que já fiz nesses meus cinquenta e poucos. Foram duas horas e meia mais rápidas que já passei, isso que só descemos do bus no Santa Felicidade para almoçar , mas valeram a pena pois o dia estáva sensacional, tanto que tinha até local fazendo o passeio. Passamos por tudo, mas não paramos em nada, mas o que mais ouvimos recomendaçoes foram para o Jardim Botanico, Museu do Niemayer, e outros menos votados, como Bosque do Alemão, Tanguá, Tinguá, torre da Oi etc... A cidade é muito limpa, traz também uma sensação de segurança, mesmo sem saber se é segura, e tirando a paranóia dos paranaenses com a famigerada gripe A, podemos ver in loco o que as estatisticas a muito já dizem, trata-se de um estado talvez com a melhor qualidade de vida do Brasil. E a melhor faculade de Nutrição do país né oradora Linnae!!!!!!!!!!!!

domingo, 14 de junho de 2009

O badejo de Gamboa

Essa eu ia deixar para o Délcio contar, mas falta paciência para esperar por ele.
No último dia de Morro de São paulo, resolvemos fazer um passeio que nos deixaria onde o carro estava estacionado, perto de Nazaré das Farinhas. O tempo estava ruim e íamos conhecer Gamboa, aproveitar um banho de lama e conhecer a ilha sob outro POV-ponto de vista.
Os barqueiros tinham aquele estilão de baiano, calminhos, quietinhos, mas... impossível enganá-los. Falaram sobre a natureza, sobre turistas, sobre o trabalho de quem mora na região e nos levaram - na conversa - até um restaurante em Gamboa.
Eles eram conhecidos dos donos e iam nos levar lá, para almoçarem de graça, claro. O carinha não nos deixou um minuto sozinhos na ilha, enquanto não sentamos no restaurante escolhido por eles.
Os preços eram acima do que se podia esperar, em vista do local. Acomodações de restaurante simples, preços de restaurante de classe. Nada do que pedimos - que não chegava a um determinado valor - tinha. Chegamos a conclusão que devíamos pedir o prato sugerido, um badejo grelhado, salada e outro prato para a Lívia, que não estava querendo nem ver mais peixe.
Esperamos um tempo razoável e eis que o mal-humorado garçom nos trouxe o almoço: que badejo! Um sabor especial que o garçom atribuiu ao tempero - "só a gente aqui sabe temperar badejo", disse ele. Então tá, acreditamos e, sem dúvida, foi um dos melhores sabores da Bahia que experimentamos em Gaboa, no nada original "Sol de Verão".

sexta-feira, 12 de junho de 2009

LA VIE ROSE

Frio, dia dos namorados, sexta de noite. Isso lembra... serra gaúcha, bem aqui pertinho. Gramado, Canela, Nova Petrópolis, Bento ou Caxias, tanto faz, todas as cidades são inspiradoras. Agora imaginem um clima bárbaro e um hotel que não permite menores de 14 anos, perfumado e lindinho, com a maior cama da serra? O nome da pousada é La Vie Rose e fica em Canela, na Vila Suzana.
A primeira vez que estivemos lá estavam fazendo pinhão na lareira, sem ninguém por perto, era como se estivessem nos esperando.
Sobre o balcão, há um livro onde os hóspedes só falam na maravilhosa experiência de visitar o La Vie.
O nome foi inspirador para os corredores, que lembram Paris, no caso, fotos e quadros que já vi de Paris.
E tem também um recanto para leitura e um cachorrinho de pelúcia que fica sempre na porta de um dos apartamentos, não soube ainda o porquê.
Uma sugestão: dê uma volta de bicicleta, que eles emprestam, pelas estradas e bosques da Vila Suzana. E mais: agora tem ofurôs, com vista para os pinheiros e jardins.
O La Vie é para apaixonados.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Paraíso?

Oi, eu ainda estou viva! Andava com muita preguiça de escrever, mas hoje resolvi chutá-la e aparecer.

Como já devem ter dito, a idéia inicial da viagem era ficarmos em Salvador, mas nós fugimos totalmente do roteiro e nos mandamos para Morro de São Paulo, uma ilha ali perto. Desconfio seriamente de que aquilo seja o paraíso. Digo, MESMO, tem que ser! É um dos lugares mais lindos que eu já fui na vida, junto com Porto de Galinhas, em Pernambuco. Nem sei qual dos dois eu prefiro, aliás. No quesito "frio e inverno" o Cerro Piedras Blancas, na Argentina, ganha, mas isso não vem ao caso neste momento.
Voltando ao Morro, QUE LUGAR LINDO! Sem ruas, carros, buzinas, só uma praia linda com comércio e vários restaurantes na beira e um visual de deixar qualquer um deslumbrado.

O melhor do Morro era quando chegava a noite! Tinham uns restaurantes a luz de velas (que tal tu e George Clooney na beira da praia, mãe? HAHA) e o clima era muito cativante e aconchegante. Mas de uma forma geral, qualquer hora do dia naquele lugar era perfeita. Era praticamente impossível se sentir mal lá.

E fica a pergunta: Aquilo era o paraíso? Porque se não era, acho que foi o mais perto que eu já cheguei.