sábado, 22 de agosto de 2009

Curitiba é D+

Centro de Curitiba local de comemoração natalina
Torre de telefonia unica aberta a visitação no Brasil


Museu lá no fundo é claro

Cidade maravilhosa! Para os incautos parece que estou falando do Rio de Janeiro, mas este epiteto poderia perfeitamente e sem exageros ser atribuido a capital paranaense. Depois de vinte e nove anos, estou revendo esta cidade, graças a linda formatura da querida sobrinha Linnae, em Nutrição pela PUCPR. Chegamos a Curitiba na sexta-feira, 14 de agosto, no aeroporto Afonso Pena, que fica em São José dos Pinhais, cidade de aproximadamente 250 mil hab e que dista cerca de meia hora do centro da capital. Uma linda manhã ensolarada, com clima quase primaveril na qual fomos recebidos por uma esbaforida Carla, que chegou com medo que nós ja tivessemos pego um taxi e se mandado. No trajeto até Curitiba já notei as mudanças que esses quase trinta anos fizeram. Passeios públicos impecáveis com uma preocupação paisagistica impressionante, que deixam nossa famosa Gramado perder o sono. Transporte público exemplar, seja na frota de taxis, como nos famosos onibus que não tem cobrador, pois os mesmos ficam nos tubos, assim chamados as estações de embarque de passageiros. Sem dúvida que isso gerou algumas vagas de trabalho a menos por conta da modernidade. No sábado passada a festa da formatura, resolvemos conhecer a cidade da forma como um turista deve fazer. Dica do Nísio, caro amigo, trocamos o churrasco na sua casa, para fazer um tour na Linha Turismo e fomos brindados por um dos mais belos passeios de onibus urbano que já fiz nesses meus cinquenta e poucos. Foram duas horas e meia mais rápidas que já passei, isso que só descemos do bus no Santa Felicidade para almoçar , mas valeram a pena pois o dia estáva sensacional, tanto que tinha até local fazendo o passeio. Passamos por tudo, mas não paramos em nada, mas o que mais ouvimos recomendaçoes foram para o Jardim Botanico, Museu do Niemayer, e outros menos votados, como Bosque do Alemão, Tanguá, Tinguá, torre da Oi etc... A cidade é muito limpa, traz também uma sensação de segurança, mesmo sem saber se é segura, e tirando a paranóia dos paranaenses com a famigerada gripe A, podemos ver in loco o que as estatisticas a muito já dizem, trata-se de um estado talvez com a melhor qualidade de vida do Brasil. E a melhor faculade de Nutrição do país né oradora Linnae!!!!!!!!!!!!

domingo, 14 de junho de 2009

O badejo de Gamboa

Essa eu ia deixar para o Délcio contar, mas falta paciência para esperar por ele.
No último dia de Morro de São paulo, resolvemos fazer um passeio que nos deixaria onde o carro estava estacionado, perto de Nazaré das Farinhas. O tempo estava ruim e íamos conhecer Gamboa, aproveitar um banho de lama e conhecer a ilha sob outro POV-ponto de vista.
Os barqueiros tinham aquele estilão de baiano, calminhos, quietinhos, mas... impossível enganá-los. Falaram sobre a natureza, sobre turistas, sobre o trabalho de quem mora na região e nos levaram - na conversa - até um restaurante em Gamboa.
Eles eram conhecidos dos donos e iam nos levar lá, para almoçarem de graça, claro. O carinha não nos deixou um minuto sozinhos na ilha, enquanto não sentamos no restaurante escolhido por eles.
Os preços eram acima do que se podia esperar, em vista do local. Acomodações de restaurante simples, preços de restaurante de classe. Nada do que pedimos - que não chegava a um determinado valor - tinha. Chegamos a conclusão que devíamos pedir o prato sugerido, um badejo grelhado, salada e outro prato para a Lívia, que não estava querendo nem ver mais peixe.
Esperamos um tempo razoável e eis que o mal-humorado garçom nos trouxe o almoço: que badejo! Um sabor especial que o garçom atribuiu ao tempero - "só a gente aqui sabe temperar badejo", disse ele. Então tá, acreditamos e, sem dúvida, foi um dos melhores sabores da Bahia que experimentamos em Gaboa, no nada original "Sol de Verão".

sexta-feira, 12 de junho de 2009

LA VIE ROSE

Frio, dia dos namorados, sexta de noite. Isso lembra... serra gaúcha, bem aqui pertinho. Gramado, Canela, Nova Petrópolis, Bento ou Caxias, tanto faz, todas as cidades são inspiradoras. Agora imaginem um clima bárbaro e um hotel que não permite menores de 14 anos, perfumado e lindinho, com a maior cama da serra? O nome da pousada é La Vie Rose e fica em Canela, na Vila Suzana.
A primeira vez que estivemos lá estavam fazendo pinhão na lareira, sem ninguém por perto, era como se estivessem nos esperando.
Sobre o balcão, há um livro onde os hóspedes só falam na maravilhosa experiência de visitar o La Vie.
O nome foi inspirador para os corredores, que lembram Paris, no caso, fotos e quadros que já vi de Paris.
E tem também um recanto para leitura e um cachorrinho de pelúcia que fica sempre na porta de um dos apartamentos, não soube ainda o porquê.
Uma sugestão: dê uma volta de bicicleta, que eles emprestam, pelas estradas e bosques da Vila Suzana. E mais: agora tem ofurôs, com vista para os pinheiros e jardins.
O La Vie é para apaixonados.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Paraíso?

Oi, eu ainda estou viva! Andava com muita preguiça de escrever, mas hoje resolvi chutá-la e aparecer.

Como já devem ter dito, a idéia inicial da viagem era ficarmos em Salvador, mas nós fugimos totalmente do roteiro e nos mandamos para Morro de São Paulo, uma ilha ali perto. Desconfio seriamente de que aquilo seja o paraíso. Digo, MESMO, tem que ser! É um dos lugares mais lindos que eu já fui na vida, junto com Porto de Galinhas, em Pernambuco. Nem sei qual dos dois eu prefiro, aliás. No quesito "frio e inverno" o Cerro Piedras Blancas, na Argentina, ganha, mas isso não vem ao caso neste momento.
Voltando ao Morro, QUE LUGAR LINDO! Sem ruas, carros, buzinas, só uma praia linda com comércio e vários restaurantes na beira e um visual de deixar qualquer um deslumbrado.

O melhor do Morro era quando chegava a noite! Tinham uns restaurantes a luz de velas (que tal tu e George Clooney na beira da praia, mãe? HAHA) e o clima era muito cativante e aconchegante. Mas de uma forma geral, qualquer hora do dia naquele lugar era perfeita. Era praticamente impossível se sentir mal lá.

E fica a pergunta: Aquilo era o paraíso? Porque se não era, acho que foi o mais perto que eu já cheguei.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

CAFÉ DA MANHÃ

Café da manhã? Então... eu, às vezes, prefiro nem levantar, por mais atrativo que seja o café da manhã e por maior que seja a insistência do Délcio. Fico na cama, pensando no que seria tomar um suco...

Bons cafés? lembro do melhor: o Dall'Onder de Bento Gonçalves, com ilhas, muitas ilhas, inclusive com iogurte de leite de cabra. Mas lembro do de Porto Seguro, dos passarinhos vindo comer na mão dos hóspedes e... ah! Morro de São Paulo. Um invento muito interessante: vidros para os hóspedes(nada de bichinhos) e, por trás, no fundo do armário, a reposição da cozinha(nada de garçons circulando) - veja a foto! A-d-o-r-e-i!!!

terça-feira, 26 de maio de 2009

O Mijão da Bahia

Lá vou eu, de novo escrevendo sem esperar pela Lívia. É que as histórias não podem se perder...
E vou continuando com Salvador.
A capital da Bahia estava na minha memória, linda, ensolarada, com aquele farol da barra e a saudade das amigas Geísa e Nice, do carnaval em que me senti mais loura do que nunca. Agora, queria chegar lá e ver tudo isso. Mas encontramos nosso hotel so far do farol. No mapa parecia pertinho e lá nos fomos, eu e o Délcio, a caminhar no calçadão, na esperança de chegar o mais perto possível do farol.
... quando o sol se põe vem o farol...
Era final de tarde e o sol se põe rápido no Nordeste. Ficou noite. Caminhamos muito e o máximo que conseguimos alcançar foi o Rio Vermelho. Claro, o farol ficava a 12 quilômetros da Armação, onde estava nosso hotel. Pela avenida Otávio Mangabeira, passamos Jardim de Alá, Amaralina, Nordeste, Pituba e Rio Vermelho. Só. Não conseguimos ir mais longe, era noite.
Numa lojinha no meio da rua - tinha uma vaga lembrança daquele lugar - pedimos um coco. O primeiro pedimos natural. Foi como pedir o acarajé quente. Coco natural é não gelado. Urgh!
O segundo foi bem gelado, mas aí, era só o segundo.
A lojinha de coco tinha uma parada de ônibus bem na frente e ficamos tranquilos para a volta, pela mesma avenida da vinda a pé.
Pegamos um microonibus com ar condicionado. Só tinha um lugar vago e o banco do lado era ocupado por um cidadão doente-bêbado-maluco, não ficamos sabendo com certeza. E vou de Beroca: pra encurtar o causo, o homem levantou e fez xixi nas calças, enlouqueceu todos os passageiros e nos fez parar bem depois do nosso hotel, depois da sede social do Bahia. Foi mais uma caminhada e tanto. Tudo por causa do mijão baiano - aiaiaiaia!

sábado, 9 de maio de 2009

UMA VIAGEM AO PARAÍSO


Eu e Josete na terceira praia
Tem um ditado bem apropriado que diz que quem faz a viagem ser boa é o viajante. Não adianta nada ir para lugares maravilhosos se seu astral está mais para uma segunda de ressaca de vermute com guaraná. Nossa viagem para Morro de São Paulo, com escala em Salvador, tinha tudo para virar uma encrenca danada, pois mudamos os planos na ultima hora. A primeira decepção, depois de uma escala de mais de uma hora no Galeão, foi conhecer o hotel Sol Plaza Sleep, na praia da Armação, na capital dos baianos. Longe de tudo, na frente de uma praia poluída, aliás os soteropolitanos não têm mais praias limpas, a impressão que tivemos que esse hotel logo não aceitará nem reformas, terá que ser implodido mesmo. Menos mal, que no dia seguinte , após termos feito uma caminhada de uns dez km pela orla de Salvador, sentindo todo tempo cheiro de m... mesmo chegamos a conclusão que para salvar o passeio seria sair de Salvador e procurar algo que compensasse o malogro. Surgiu então a idéia de ir a Morro de São Paulo. Alugamos um carro, em tempo: não faça isso, pois você vai para uma ilha e lá não entra carro.
Esse é o taxi da Xuxa
Pegue um catamarã, que em duas horas te deixa no pier da ilnha, apesar do preço salgado de 70,00 por pessoa só a ida, fora a taxa de entrada na ilha que é de mais 6,50 per capita. Ao entrar na ilha você já percebe a mudança do astral. Não tem taxi para levar tuas coisas, e sim um carrinho de mão, acho que dai surgiu a musica Carrinho de Mão. É muito engraçado aquele baiano simpático levando suas malas morro acima e morro abaixo, procurando uma pousada para ficar, o que não é uma tarefa dificil, pois é uma em cima da outra, para todos os bolsos , uma loucura. A ilha de Tinharé, onde está localizada a comunidade de Morro de São Paulo, tem uma população ao redor de nove mil habitantes e nenhuma carro, até porque não existem ruas, placas de sinalização, buzinas, flanelinhas, pardais.



Nós no centrinho de Morro de São Paulo
Você diria é o paraíso na terra. Quase, pois como diz o pessimista até o paraíso tem mosquito. As pousadas, salvo os resorts, são muito simples, e para nós, gaúchos, acostumados a uma rede hoteleira das melhores do mundo esse é um detalhe que deixa muito a desejar. Como todo o paraíso, as coisa lá são muito, muito caras, principalmente a alimentação, não tem refeição por menos de trinta reais per capita em um bom restaurante. Mas a energia que emana no local compensa a carestia e a noite de Morro, ah faz a gente esquecer que não tem aumento de salario, que a gasolina que pagamos é a mais cara do mundo etc... A noite de Morro de Sao Paulo na segunda praia , faz a gente renovar a alma e o espirito e refletir como é bom viver!!!!! Voltaremos Fazú Kanu ! Etchaaaaa......

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Salvador com Morro de São Paulo e sem Salvador

A vilinha, ao fundo
Estava desde os 19 anos sem rever Salvador, na Bahia. Este mês, aproveitamos a temporada de chuvas lá (sim, era) e fomos. Mas, repetiu-se o que aconteceu com Recife: Délcio foi com a idéia fixa de conhecer um lugar paradisíaco, perto da capital. E lá fomos nós a Morro de São Paulo.
Das várias opções disponíveis para chegar na ilha de Tinharé, escolhemos a mais cheia de aventuras... 1. Alugamos um carro, perdida no centro histórico; 2. Pegamos o ferryboat, na ida tudo bem; 3. Uns 120 km de viagem, que viraram 180, pois erramos a estrada; 4. Vinte minutos de lancha rápida e quase duas chapinhas desperdiçadas...
Morro de São Paulo é um paraíso caro, sem carros. A gente chega pagando taxa, pega um taxi especial, que é um carrinho de mão, pilotado por um baiano simpático, e vai procurar pousada. Elas existem em todos os cantinhos, sobem e descem morros.
Escolhemos a que, até o final, me pareceu melhor localizada: Brisa de Caitá, na segunda praia. Confortável e com preço razoável, a pousadinha não decepcionou.
O tempo ajudou bastante, com sol e calor na medida, como é comum no Nordeste. Mas o mais legal mesmo foi o clima da noite de Morro de São Paulo, especialmente da segunda praia. Os restaurantes colocam as mesas na areia, com iluminação de velas e música ao vivo... Nas barraquinhas, as caipiroskas com frutas tropicais - e eu recomendo "umbucajá com graviola" - etchaa, dilicia!
E aquele povo todo, faceiro, circulando... Vá lá: "I wanna to go back to Bahia!"

sábado, 21 de março de 2009

E se a gente rodasse a baiana?

Na foto, uma maquininha de fazer queijo assado que não pegou. Às vezes, um lanche é melhor que restaurante...

Gosto de ir a bons restaurantes. Gosto mesmo: local confortável, bom atendimento, boa comida e bons vinhos. Conforme for faltando um ou mais desses itens, mais barato o valor da conta.
No final do ano de 2004 estivemos num restaurante na praia do Cassino, Chico’s Restaurante, que fica na avenida principal, parecia o melhorzinho da praia e tinha até música ao vivo. Já na chegada, achamos que havia muito tumulto – “quando os garçons ficam batendo cabeça e correndo, fuja: vai dar problema” – Nós resolvemos arriscar, até porque não havia muitas opções. Pedimos a comida e a bebida. A bebida veio aos poucos, mas veio. A comida, passou meia hora, 45 minutos, uma hora, uma hora e 15 e nada. Resolvemos chamar o garçom e ele foi lacônico:
- Infelizmente, o pedido ainda não está pronto e... vai demorar...!
Depois de nos acalmarmos, resolvemos voltar para casa e jantarmos, à meia-noite, os restos do almoço. Não tinha outro jeito.
Pois num final de semana de novembro destes, fomos dar uma segunda chance ao mesmo restaurante. Cassino continuava sem muitas opções...
Como era meio fora da temporada, já na calçada, sentimos cheiro de problema: havia um esgoto a céu aberto, mau-cheiro direto. Dentro do restaurante continuava insuportável, mas... ficamos longe da janela. Não tinha vinho e nenhuma das bebidas que costumamos pedir. Os pratos que pedimos “infelizmente hoje não vamos poder servir”. Para completar, o garçom só registrou um dos pedidos que fizemos. E pior: foi até a mesa, afirmando que nós é que estávamos enganados. Para não complicar mais ainda a situação, deixamos por isso mesmo, ok, estávamos na praia, e tal...
Comemos, os três, batatas fritas engraxadas e alguma coisa que devia ser peixe...
O garçom pediu desculpas e fomos embora, mais uma vez, achando que não devíamos ter voltado para o segundo round.
No dia seguinte, fomos a Rio Grande, no Restaurante Marcus, um dos mais tradicionais e que tem filial em Porto Alegre. Local ótimo, música ao vivo impecável, um cardápio irretocável, mas... o atendimento... bem, acho que os garçons, há muito tempo na casa, estavam de mal com o dono ou de mal com a vida. O senhor que nos atendeu parecia estar, o tempo todo, querendo dizer que não entendíamos de vinho, não estávamos à altura das iguarias servidas ali e talvez não tivéssemos nem dinheiro para pagar a conta.
Mas isso não foi tudo. Nos serviram 1h20min depois de feito o pedido, fomos os últimos a ser servidos.
Sempre tento contornar o clima ruim que fica numa situação dessas - fome que já foi embora e mau humor que se instala até o próximo programa – mas, vamos combinar, haja paciência e, quem sabe, as coisas melhorassem a cada vez que um cliente rodasse a baiana? Às vezes, a gente tenta ser tão civilizada, tão bem educada, com medo de ser inconveniente, que acaba sendo conivente com o que está errado.
Vou pensar... nunca é tarde para aprender a descer do salto e rodar a baiana.
Gosto de frequentar bons restaurantes. Gosto mesmo: local confortável, bom atendimento, boa comida e bons vinhos. Conforme for faltando um ou mais desses itens, mais barato o valor da conta.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Crônica do Natal de 2004


Essa aconteceu mesmo: família viaja feliz, véspera de Natal. Antes de encarar a tradicional reunião familiar, uma paradinha num hotel na serra, que é uma beleza.
Um bom restaurante, um bom vinho - todo mundo sabe que adoro! -, boas conversas, clima ótimo, cama box – m-a-r-a-vilhosa. Sem contar o café da manhã, que tinha até iogurte de leite de cabra – é só para contar porque nem provei. Perfeito. Tudo maravilhoso, incluindo um desconto fabuloso no preço, já que era praticamente só o pernoite.
Dia 24, viagem tranquila, rumo ao encontro de família. Um caminho bucólico, sem trânsito, riozinho correndo, pomar de pêssegos - pegamos alguns -, resolvemos até fotografar as igrejinhas que encontramos pelo caminho, cinco, uma mais gracinha que a outra.
Quando faltavam poucos quilômetros para chegarmos, algo batia no porta-malas. Eu disse porta-malas? Malas?
Elas tinham ficado no hotel!
Estávamos, pai, mãe e filha, só com as roupas do corpo, os presentes para os parentes e bolsas com documentos.
Até o sapo Frog, companheiro inseparável da Lívia, tinha ficado fazendo companhia a uma mala e uma sacola.
Celular, sabe como é: dois sem bateria e um sem crédito, ou seja, nada disponível!
Superados nervosismo e irritação, chegamos. Aí vieram as brincadeiras sobre “malas sem bagagem”, “os-esquece-tudo” e “que bocabertice”. Ninguém merece.
Para encurtar a história, como diria o Beroca(esse pouca gente conhece): no mesmo dia, véspera de Natal, um carro do hotel andou 250 km para nos trazer as bagagens.
Como o funcionário não sabia o endereço, o encontro para a entrega foi na praça central da cidade, enfeitadíssima para o Natal. O moço foi logo identificado e, em nome do hotel, pediu desculpas pelos transtornos. Só então, entregou à dona o enorme sapo verde de pelúcia, que, desajeitado, carregava no braços.
A intenção era convidar o funcionário do hotel a ceiar conosco, mas consideramos que ele devia estar querendo mesmo era voltar para casa, o quanto antes e, assim, preferimos presenteá-lo com um bom vinho e um panetone.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Internet x Realidade











Eu estava aqui, pensando no que poderia escrever e, vendo algumas fotos de uns hotéis que eu e meus pais vimos quando fomos a Santa Catarina, pensei em fazer esta comparação: Internet x Realidade. Ou seja, o que vemos pela Internet x o que vemos ao vivo.
Estas imagens acima, por exemplo, são de um hotel que visitamos em Bombinhas, o Bombinhas Tourist. Levando em conta apenas elas, você pararia em um hotel com esta vista? Aposto que sim. Mas o que vimos ao vivo foi bem diferente, ou melhor, foi decepcionante. Essa piscina estava suja e tinham milhares de folhas dentro, o que não dá para perceber pelas imagens (que eu tirei), mas constata-se perfeitamente ao vivo.
E aí, como fica? Como conseguiremos escolher um prosaico hotel para nos hospedarmos quando só pudermos vê-lo por fotos? Como me considero alguém com uma certa experiência neste ramo (hospedar em hotéis) posso dizer que fica complicado avaliá-los. Talvez a melhor solução seja recorrer a amigos ou conhecidos, perguntando-lhes como foi ficar em tal ou tal lugar.
Acho, sinceramente, que as câmeras disfarçam e escondem muitas coisas, fazem um lugar decadente parecer encantador. Enganam mesmo.
E esse é só mais um relato, entre tantos que eu poderia fazer...

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Os donos do hotel também podem ser amigos




Uma confortável cama e um bom banho são requisitos fundamentais para uma prosaica estadia seja numa pousada, hotel ou similar. Quando se sai de casa, o mínimo que se pode exigir é que as acomodações sejam iguais a do seu doce lar, caso contrario vira aventura. No Balneário do Cassino, no municipio de Rio Grande, encontramos esses pré-requisitos e ainda de lambuja fomos brindados com a simplicidade e a simpatia dos donos do Lira Apart Hotel e Bella Praia Apart, o casal Luis Mário e Juliana. Não é facil a relação hóspede versus hotel, pois ela deve ser discreta, mas não indiferente, deve ser de confiança, mas sem baixar a guarda, enfim são limites de liberdade muitas vezes ambíguas, com conivências e outra mazelas tipicas do relacionamento humano. Mas esse casal consegue aliar a austeridade do golfista Luis Mario e a singeleza e paciencia da incansável Juliana, mãe da princesinha Manoela, nos ingredientes corretos para a receita de bem hospedar. A gente sabe que vocês não eram do ramo, mas, hoje, pela experiência que nós temos de nossas viagens, podemos dizer que de calouros vocês já passaram a veteranos. Mas não percam esse atendimento fraterno, quase artesanal, pois a tendência ao tecnicismo nessa area é um caminho quase inexorável. Em breve voltaremos para conferir as novidades por vocês prometidas e obrigado pela bela noite de carnaval na beira da piscina com o conjunto do Cacau e os acepipes do hotel. E a Lívia perdeu essa... Espero também que não tenha dado hipotermia no braço do Luis Mario pois não tava facil tirar o espumante de dentro do cooler. Voltaremos!!!!!!!!

Sempre os três...


1. Buenos Aires
2. Buenos Aires
3. Punta Del Este
4.Bariloche
5. Viña Del Mar
4. Porto de Galinhas
5. Rio de janeiro
6. Cassino/Rio Grande/RS

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

É CARNAVAAAALL




Bateu a preguiça geral!

Ninguém postou uma linha em mais de dez dias... Tá, tinha carnaval, isso explicaria tudo, mas eu nem gosto muito de folia. Mas aí fomos pro Cassino/Rio Grande/Rio Grande do Sul. E carnaval no Cassino é muito divertido.

Cassino, para quem não conhece, tem uma avenida de chegada, com um canteirão no meio, cheio de eucaliptos, graminha, muito gente caminhando, muita bicicleta atropelando, cãezinhos fofys e feras - com e sem focinheiras - e até tendinhas com venda de artesanato(não vi nada interessante) e doces do Cassino(os de Pelotas ficam na carrocinha permanente do outro lado da rua). É nessa avenida que, na mão de quem chega na praia, em dia de carnaval, o povo se acomoda. Chega a ter três "camadas" de cadeiras de praia. E vem os blocos: Eu Amo Minha Sogra, Banda do Açougue, Pato Gay, outros que não lembro nome e o Bumbum da Filomena, o mais organizados de todos, com cordão de isolamento, pessoal de apoio e fantasias mais chics. Mas nem precisava, porque o mais legal é a alegria de quem desfila. cada bloco tem sua banda e o pessoal da banda, toca de sertaneja - Ci-u-men-taaa, paaaara de ser tão ci-u-men-taaa - a Roberto Carlos, marchinhas antigas, um epetáculo, Carolina!

Soube que o pessoal se organiza o ano todo, improvisa fantasias e sai pra avenida todos os dias de carnaval. Custo - Z-E-R-O! A menos que o cidadão resolva se empedrar de tanto beber e tem muito disso. Mas no meio de tanta família, tanta criança, quase não se percebe o fiasco de quem bebe demais.

Ah, ia esquecendo: homem que não desfila e quer brincar, se veste de mulher. Então, parece que tem milhares de gays, porque eles ficam perfeitos, chegam fazendo charme e brincadeiras. mas, como Pelotas fica bem pertinho, nunca se sabe...

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Santiago de Chile com Abrazos Grátis



Se existe uma cidade latino americana que mais se aproxima do primeiro mundo se chama Santiago do Chile. Ubicada aos pés da Cordilheira dos Andes, numa altitude de 520 metros, é considerada a cidade coma terceira melhor qualidade de vida da América do Sul, atrás de Montevideo e Buenos Aires, o que pessoalmente não concordo. É uma cidade que tem suas peculiaridades e curiosidades, dentre elas a proibição por lei de buzinar em perimetro urbano. Não existe mendicancia, pois também é repreendida na forma da lei. Cidade extremamente limpa, o santiaguino tem isso quase como uma obssessão,pois chegam lavar com sabão e desinfetante a Plaza das Armas, a principal da capital chilena e também o marco zero de Chile. O transporte público funciona com um sistema de metrô eficiente e barato,transporte coletivo de ônibus extremamente acessível,porém muito poluente,aliás essa é uma briga que se trava de longa data para retirar de circulação boa parte desse tipo transporte, visto que em determinada época do ano Santiago fica com o ar irrespirável se tornando assim a segunda cidade mais poluida do mundo, ficando atrás somente da Cidade do México.Tem um vida urbana agitadissima,pois conta com uma população de mais de cinco milhões de personas, que mesmo assim ainda encontram alegria e bom humor para oferecer aos turistas os famosos "Abrazos Grátis".Obrigado Santiago um dia voltaremos!!!!!!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

É, a gente tem história...

O último post, falando sobre os tantos tipos de garçons com os quais nos deparamos em nossas viagens, me lembrou uma situação específica da qual eu tiro sarro até hoje.
Essa aconteceu no final de 2007/início de 2008 no Cassino/RS. Eu, meu pai e minha mãe fomos jantar em um restaurante no centro da cidade, em cima de uma lanchonete. Meu pai se sentiu indisposto logo no início e se retirou, então eu e minha mãe escolhemos e comemos um prato sozinhas. Não lembro qual era o nome dele, mas tinha o famoso “filezinho”, né mãe? Devia ser um daqueles pratos bem comuns, que tem arroz, filé, batata frita... O que eu sei é que não estava bom.
Enfim, o ápice dessa noite foi quando o garçom que havia nos atendido, quando veio pegar nossos pratos, perguntou: “Tava bom o filezinho?”. Eu fiquei paralisada e pensei: “Puts... e agora?” e então minha mãe soltou a frase inesquecível: “Não... gostei... muito”. O mais engraçado foi que, enquanto ela dizia isso, ia esticando a cabeça para cima, para o lado do cara. Não sei se deu para entender, mas ela falou de um jeito como se quisesse dizer: “Hm, vou falar com jeitinho...”. Essa só ela e eu sabemos como foi, mas eu achei interessante contar haha.
Um ano depois retornamos ao restaurante (esse fim de semana, 7-8/02), desta vez meu pai estava junto e nós pedimos uma pizza. Ou seja, foi tudo diferente. Mas a pizza, assim como o filé de um ano atrás, também não estava boa. - Gostaria de dizer que eu bem que alertei: “Ah, não sei não...”, mas eles insistiram que era boa. No final, não era. - Fomos atendidos, desta vez, por outro garçom. No entanto, ele não nos livrou da pergunta: “Tava boa a pizza?” e minha mãe, temendo que eu a zoasse, respondeu - sempre com todo jeitinho: “Sim!” e aí meu pai completou “Hm, já comi melhores...”. E eu, mais uma vez, não disse nada.
Aí vem uma pergunta, que eu tenho certeza que muitas pessoas devem se fazer: Falar a verdade nos restaurantes sim ou não? Eu tenho uma opinião, minha mãe talvez tenha uma diferente e meu pai, uma terceira. Eu penso que devemos falar a verdade, sim, mas com cuidado. Assim como minha mãe fez na primeira situação relatada neste post.
Mãe, tu tava certa, ok? Mas...: “Tava bom o filezinho?” lol

P.s.: Sem fotos porque esquecemos de tirar :/

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Nós e alguns garçons

Pepe tocando uma napolitána...
A gente é meio chato com garçom. Outro dia, tentamos fazer com que um lembrasse que no dia anterior a gente estava sim, lá e que ele havia nos atendido. Coitado! Pareceu ter se esforçado muito, mas em momento algum deixou transparecer aquele olhar brilhante de "claro, vocês!", acrescentando algum detalhe de nosso dia anterior... Nada! Ele não lembrou da gente. E tínhamos certeza de que era o mesmo, com carinha-de-nova-petrópolis-ou-qualquer-cidade-da-serra-gaúcha...

Well... mas nessas andanças, determinados garçons têm nos marcado. Então, vamos nessa:

- o mais conversador: originário da minha lua de mel(sem hífen. Perceberam? eu falei originário!). A gente jantando e ele se aproximando com um pano, álcool e uma pilha de 1.700 pratos. Falava e passava o pano com álcool. Parecia que ia terminar a história e emendava outra. Não tinha jeito, era entrar no restaurante e ouvir o garçom... o tempo todo.

- a mais desastrada: derramou uma garrafa de água num prato de massa da Lívia que deveria estar delicioso. Virou trauma! É falar no restaurante do Serra Azul e a Lívia puxa a história: lembra da garçonete que... Sim, Lívia, eu tentava dizer "não foi nada" e você dizia "MINHA MASSA! O resultado foi um jantar cortesia, com sobremesa.

- os mais atentos: Délcio coçava a cabeça e eles, atentíssimos, achavam que estavam sendo chamados. Foi em Livramento, no restaurante do Hotel Jandaia.

- o mais bebum: esse eu vi numa festa popular, no parque do SR, em Camaquã. Era encarregado de servir os convidados de um camarote vip. Não sei se ele conseguiu perceber isso. Servia uma dose e tomava duas. No meio da noite, foi mandado embora. Trocando as perninhas...

- o mais nojento: Restaurante Marcos, em Rio Grande. Pessoal, o carinha tinha escrito na testa "vocês não vão conseguir entender nosso magnífico cardápio. Será que querem ser atendidos?"

- o mais criativo: Délcio pediu o cardápio, fazendo com as mãos aquele movimento de abre e fecha livro. Ato contínuo, ele imitou o gesto e saiu dançando, como se fosse uma espanhola. Era o Luli, dono da cobra coral que o Délcio matou, em Morro dos Conventos, ex-genro do Pepe.

Isso vai longe...

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009


Um dia no paraiso pertinho de Deus






Se tem lugares no mundo que tem que se conhecer antes de morrer, com certeza Bariloche, na Argentina, é um deles. E se você tiver a sorte que tivemos melhor ainda. Depois de seis dias em que nevou direto, fomos brindados no ultimo dia com um sol maravilhoso, um céu de brigadeiro. O passeio agendado era para o Cerro Piedras Blancas apenas meia hora de viagem do hotel. Acordamos cedo ainda estava escuro, o que é normal pois no inverno lá nove horas as vezes é noite ainda. Tomamos um delicioso café e logo fomos para o ônibus que nos levaria até o cerro. Bariloche estava pintada de branco pois havia nevado a noite inteira, casas, jardins os carros tudo estava parece que coberto com uma camada de chantilly. Não conheço a Europa, mas com certeza a bela paisagem era muito superior aos famosos alpes suiços. Fomos os primeiros a chegar no Piedras Blancas, fazia um frio gostoso, sem vento, um silencio enigmático tomava conta da montanha como se a mesma ainda estivesse dormindo. Pegamos as "aerosillas" e subimos para o topo pois um dos objetivos do passeio era "skibundar", forma de descer a montanha esquiando literalmente de bunda. Quando descemos das cadeiras o cenário quevimos era de tirar o fôlego, pois os bosques de lengas estavam carregados de neve e contrastavam com um azul celeste inacreditável,e todos nós, pasmos, sem falar, como que formando uma egrégora ficamos por instantes comtemplando tanta beleza e ai claro, naquele instante, tive a nitida sensação que Deus estava ali do nosso lado, numa cumplicidade de sentimentos hedonistas e imaculados.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

A MELHOR POUSADA QUE EU JÁ FIQUEI EM TODA MINHA VIDA




Sim, Ricardo, essa com certeza foi "A MELHOR POUSADA QUE EU JÁ FIQUEI EM TODA A MINHA VIDA"!

Era na beira do mar mais bonito que já vi. Tinha uma piscina que, como é tradição, não entrei, mas se não tivesse ia fazer uma faaltaa... Mais: garçons de camisas floreadas à la Hawaii, caipirinhas diliciosas.


Falei em pousada, né? Pois é: o prédio era lindinho, todo cheio de galinhas coloridinhas enfeitando janelas, portas e até o lugar do banheiro onde fica o papel higiênico. Digamos que era impossível esquecer que a praia era Porto de Galinhas.

Essa esticada a PG aconteceu meio que por acaso. Fomos passear em Recife - sem pacote turístico - alugando um apartamento pela internet. Quando resolvemos ir a Porto de Galinhas, mais ou menos 70km distante, fomos ali pra "já voltar". Na verdade, até voltamos a Recife, mas fomos de novo a PG e ficamos três noites na pousada que recomendo: Luar das Marés.

Para achar, não tem errada, é bem perto do centrinho e da praia pode ser vista. Uns garotos que costumam ganhar comissão dos proprietários levam o povo pra conhecer o lugar.

Se pudesse, morava lá...

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

As duas grandes viagens

Só faltava eu aparecer aqui. Bom, eu tinha que vir de uma vez, já estava sofrendo uma certa (grande) pressão para postar logo.
Ok, depois de muito pensar, resolvi falar sobre duas grandes viagens que eu, Lívia, e meus pais, que já postaram, fizemos: a Bariloche - Argentina, em 2003 e 2005. Minha intenção não é relatar exatamente como elas foram mas, sim, falar sobre o que mais me marcou.

Bariloche 2003:

Eu tinha 13 anos. Fomos em Agosto, não lembro em que dia, mas comemoramos o aniversário do meu pai, que é dia 13/08, lá. Fizeram lindas manhãs e tardes de sol (acho que choveu, mas não lembro direito). Tivemos uma aula de esqui (onde eu, me lembro muito bem, caí e quase quebrei a mão. Passei vários dias reclamando e de cara fechada), fomos passear nos Cerros - como o Piedras Blancas e o Catedral, saímos para jantar em restaurantes muito bons, etc.
No Cerro Piedras Blancas tinha o esquibunda, onde íamos até o topo de teleférico e, lá de cima, íamos "esquibundando" morro abaixo. Quando eu estava no teleférico com minha mãe, observei que não tinha neve, era puro barro! Fiquei toda hora comentando "Mãe, como vamos descer?! Não tem neve!" e ela não sabia o que me dizer. No final, tinha neve, mas não no lugar em que eu tinha olhado.
No hotel em que ficamos fizemos vários amigos, tanto que, no final, no aeroporto, rolou uma foto com todo mundo junto. Vimos neve, mas não caindo. Voltei com ótimas recordações, porém sem noção do que ia presenciar na segunda vez que fosse.

Bariloche 2005:

Dessa vez eu tinha, obviamente, 15 anos. E havia mais uma pessoa viajando conosco, minha melhor amiga do colégio, Fernanda. Ficamos no mesmo hotel que em 2003, pois guardávamos boas lembranças dele e era bem no centro. Os passeios não mudaram muito, mas tiveram um pouco mais de "adrenalina". Ou melhor, um se destacou: quando meu pai resolveu andar de carro na Cordilheira dos Andes, em uma estrada que estava coberta de neve e os veículos sendo obrigados a usar cadenas (o que, para nós, seriam correntes). Nós não conseguimos colocá-las e tivemos que ir sem, morrendo de medo, pois o carro podia derrapar a qualquer minuto. Fazia muito frio e foi, sem sombra de dúvidas, uma grande aventura!
Falando em aventuras, vivemos outra quando fomos até o topo de um dos Cerros e pegamos uma temperatura média de -10º C, com sensação térmica de -20º C. Eu achei que minhas mãos e dedos fossem congelar ou quebrar! Minha mãe estava sem luvas para tirar as fotos, e meu pai para filmar, e ambos sofreram bastante! Mas foi muito divertido, tiramos ótimas fotos lá.
Eu também não posso esquecer de falar do Piedras Blancas que, dessa vez, me surpreendeu! Estava coberto de neve! TU-DO! Eu fiquei deslumbrada, pois a imagem que eu estava tendo o prazer de observar era muito surreal, de tão linda e inacreditável! Se podemos denominar algo de paraíso, eu denomino aquele Cerro, naquele dia.
Ah, o relato dessa viagem vai ter que ficar um pouco maior do que o da outra, mas eu também não posso me esquecer de falar de quando comemos um ótimo cordeiro patagônico, em um restaurante, às margens do Lago Nahuel Huapi! Nevou, tranquilamente, por 20 minutos - pra mais - sem parar! Todos ficamos totalmente sem reação. E com a certeza de que essa viagem se tornaria inesquecível.

De uma forma geral, as duas viagens foram ótimas, mas a segunda teve um pouco mais de emoção, e MUITA neve. É, brasileiro que é brasileiro é assim: ansia por neve, por frio, por tudo aquilo que só acontece - a parte da neve com muito custo e por pouquíssimo tempo - na Serra Gaúcha. Sem falar que ir para outro país nos permite adquirir muitos conhecimentos novos, além de acrescentar um pouco mais a si mesmo.

E ainda rende várias histórias!

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Questão de Respeito




Essa aconteceu na praia Brava, em Itajai, na bela e Santa Catarina. Apesar de ainda estarem saindo do pesadelo real da enchente que assolou o municipio, aquela brava gente ainda encontrou forças para atender bem os turistas que la estiveram. Ao chegarmos ao restaurante QUESTÃO DE GOSTO fui surpreendido na recepção quando uma garçonete, imaginem ofereceu-se para literalmente lavar-me os pés para tirar a areia que tanto me incomodava. Mas a gentileza no atendimento não parou por ai. Escolhida a mesa para almoçar nova surpresa quando um garçom chegou e se apresentou sou fulano de tal e serei o responsável pelo seu atendimento. Olhei para a Josete e falei que tudo parecia ser surreal, pois não estava entedendo que aquele atendimento estava sendo oferecido a nós, numa pequena praia onde apenas dois meses atras tinha acontecido uma das maiores tragédias que o Brasil tinha presenciado. Que força e resignação é essa que move esse povo ,que exemplo de perseverança . Mas quem vai a um restaurante quer comer bem, preço justo, etc... Pedimos então um filé ao molho de sei lá oque , que comemos rezando. Outra fato interesante que notei, que a cozinha e tudo o que acontece dentro dela é do conhecimento dos clientes,pois é separada apenas por vidros que permitem que se de uma espiada no prato que está sendo feito. O nome do restaurante poderia ser também Questão de Respeito, pois foi assim que fomos tratados, com carinho, educação e tudo mais que puderem imaginar. Nota Mil pra eles!!!!!

Bife de Chorizo

Enquanto os dois preguiçosos não se animam a escrever nada, vou continuando...

Hoje fiz a montagem de um painel com fotos em que aparecem os três (dois supostos) autores desse espaço. Fotos que estavam misturadas, sem data e sem identificação. Só uma foi difícil identificar, mas um close e apareceu o óbvio, os tonéis que ficam no balcão do restaurante chamado... Tonel, em Punta del Este. Era um restaurante entrável e dos menos caros.
Lembro que nesse restaurante o Délcio pediu "bife de chorizo", querendo se deliciar com o prato preferido dele na Argentina, que é um corte do contrafilé. Mas chorizo, no Uruguai é como o nosso chouriço, uma linguiça que vai na feijoada... Daí que explica o garçom, explica o Délcio e acabamos comendo linguiça mesmo. Entre outras coisas.

sábado, 31 de janeiro de 2009

A gente tem o que contar...

Então: cada vez que viajamos é isso, cada um tem o que contar, o seu lado da experiência.
E vai ser de trás para frente, de frente para trás, muito misturado, que vamos, um de cada vez, contar como foi para a gente viajar juntos. Viver as mesmas coisas e contar cada um do seu jeito. Josete, Lívia e Délcio.

Balneário Camboriu, por exemplo. Eu achei a água podre, o calçadão cheio, tempo duvidoso, mas ô praia boa de infra... tem de tudo. Mesmo que eu não vá na balada, nem compre muito (quase nada!), mal conheça os restaurantes, reconheço: Camboriu tem tudo pra todos os gostos. Claro que depois da primeira semana a gente acha que já viu tudo, mas NÂO... tem mais sempre.

Fomos a Bal Camboriu logo depois da enchente que houve naquela região. E achei a explicação pra tragédia: eles estão detonando a natureza. E olha: pra mim, natureza em quadro e vaso tá bom! Mas fiquei achando que tá faltando gente natureba na Santa.
De sugestão, diria a eles que aproveitassem aquele videozinho que passa no ônibus-especial-pra-turista e colocassem clipes de músicos locais, aproveitem tudo pra encher os turistas com a cultura local. Quem sabe aí os R$2,50 da passagem iam valer?