Lá vou eu, de novo escrevendo sem esperar pela Lívia. É que as histórias não podem se perder...
E vou continuando com Salvador.
A capital da Bahia estava na minha memória, linda, ensolarada, com aquele farol da barra e a saudade das amigas Geísa e Nice, do carnaval em que me senti mais loura do que nunca. Agora, queria chegar lá e ver tudo isso. Mas encontramos nosso hotel so far do farol. No mapa parecia pertinho e lá nos fomos, eu e o Délcio, a caminhar no calçadão, na esperança de chegar o mais perto possível do farol.
... quando o sol se põe vem o farol...Era final de tarde e o sol se põe rápido no Nordeste. Ficou noite. Caminhamos muito e o máximo que conseguimos alcançar foi o Rio Vermelho. Claro, o farol ficava a 12 quilômetros da Armação, onde estava nosso hotel. Pela avenida Otávio Mangabeira, passamos Jardim de Alá, Amaralina, Nordeste, Pituba e Rio Vermelho. Só. Não conseguimos ir mais longe, era noite.
Numa lojinha no meio da rua - tinha uma vaga lembrança daquele lugar - pedimos um coco. O primeiro pedimos natural. Foi como pedir o acarajé quente. Coco natural é não gelado. Urgh!
O segundo foi bem gelado, mas aí, era só o segundo.
A lojinha de coco tinha uma parada de ônibus bem na frente e ficamos tranquilos para a volta, pela mesma avenida da vinda a pé.
Pegamos um microonibus com ar condicionado. Só tinha um lugar vago e o banco do lado era ocupado por um cidadão doente-bêbado-maluco, não ficamos sabendo com certeza. E vou de Beroca: pra encurtar o causo, o homem levantou e fez xixi nas calças, enlouqueceu todos os passageiros e nos fez parar bem depois do nosso hotel, depois da sede social do Bahia. Foi mais uma caminhada e tanto. Tudo por causa do mijão baiano - aiaiaiaia!
Essa eu não teria como contar porque não estava presente HAHA
ResponderExcluirsim, né, estar presente significaria estar caminhando...
ResponderExcluirÉ muito engraçado, mas essas coisas só acontecem na Bahia. Eta, terrinha diferente do Rio Grande! onde as pessoas ñ tem pressa e andam sempre devagar... quase parando, como disse nossa guia há anos quando andei por lá. Eva
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