terça-feira, 26 de maio de 2009

O Mijão da Bahia

Lá vou eu, de novo escrevendo sem esperar pela Lívia. É que as histórias não podem se perder...
E vou continuando com Salvador.
A capital da Bahia estava na minha memória, linda, ensolarada, com aquele farol da barra e a saudade das amigas Geísa e Nice, do carnaval em que me senti mais loura do que nunca. Agora, queria chegar lá e ver tudo isso. Mas encontramos nosso hotel so far do farol. No mapa parecia pertinho e lá nos fomos, eu e o Délcio, a caminhar no calçadão, na esperança de chegar o mais perto possível do farol.
... quando o sol se põe vem o farol...
Era final de tarde e o sol se põe rápido no Nordeste. Ficou noite. Caminhamos muito e o máximo que conseguimos alcançar foi o Rio Vermelho. Claro, o farol ficava a 12 quilômetros da Armação, onde estava nosso hotel. Pela avenida Otávio Mangabeira, passamos Jardim de Alá, Amaralina, Nordeste, Pituba e Rio Vermelho. Só. Não conseguimos ir mais longe, era noite.
Numa lojinha no meio da rua - tinha uma vaga lembrança daquele lugar - pedimos um coco. O primeiro pedimos natural. Foi como pedir o acarajé quente. Coco natural é não gelado. Urgh!
O segundo foi bem gelado, mas aí, era só o segundo.
A lojinha de coco tinha uma parada de ônibus bem na frente e ficamos tranquilos para a volta, pela mesma avenida da vinda a pé.
Pegamos um microonibus com ar condicionado. Só tinha um lugar vago e o banco do lado era ocupado por um cidadão doente-bêbado-maluco, não ficamos sabendo com certeza. E vou de Beroca: pra encurtar o causo, o homem levantou e fez xixi nas calças, enlouqueceu todos os passageiros e nos fez parar bem depois do nosso hotel, depois da sede social do Bahia. Foi mais uma caminhada e tanto. Tudo por causa do mijão baiano - aiaiaiaia!

3 comentários:

  1. Essa eu não teria como contar porque não estava presente HAHA

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  2. sim, né, estar presente significaria estar caminhando...

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  3. É muito engraçado, mas essas coisas só acontecem na Bahia. Eta, terrinha diferente do Rio Grande! onde as pessoas ñ tem pressa e andam sempre devagar... quase parando, como disse nossa guia há anos quando andei por lá. Eva

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