terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

As duas grandes viagens

Só faltava eu aparecer aqui. Bom, eu tinha que vir de uma vez, já estava sofrendo uma certa (grande) pressão para postar logo.
Ok, depois de muito pensar, resolvi falar sobre duas grandes viagens que eu, Lívia, e meus pais, que já postaram, fizemos: a Bariloche - Argentina, em 2003 e 2005. Minha intenção não é relatar exatamente como elas foram mas, sim, falar sobre o que mais me marcou.

Bariloche 2003:

Eu tinha 13 anos. Fomos em Agosto, não lembro em que dia, mas comemoramos o aniversário do meu pai, que é dia 13/08, lá. Fizeram lindas manhãs e tardes de sol (acho que choveu, mas não lembro direito). Tivemos uma aula de esqui (onde eu, me lembro muito bem, caí e quase quebrei a mão. Passei vários dias reclamando e de cara fechada), fomos passear nos Cerros - como o Piedras Blancas e o Catedral, saímos para jantar em restaurantes muito bons, etc.
No Cerro Piedras Blancas tinha o esquibunda, onde íamos até o topo de teleférico e, lá de cima, íamos "esquibundando" morro abaixo. Quando eu estava no teleférico com minha mãe, observei que não tinha neve, era puro barro! Fiquei toda hora comentando "Mãe, como vamos descer?! Não tem neve!" e ela não sabia o que me dizer. No final, tinha neve, mas não no lugar em que eu tinha olhado.
No hotel em que ficamos fizemos vários amigos, tanto que, no final, no aeroporto, rolou uma foto com todo mundo junto. Vimos neve, mas não caindo. Voltei com ótimas recordações, porém sem noção do que ia presenciar na segunda vez que fosse.

Bariloche 2005:

Dessa vez eu tinha, obviamente, 15 anos. E havia mais uma pessoa viajando conosco, minha melhor amiga do colégio, Fernanda. Ficamos no mesmo hotel que em 2003, pois guardávamos boas lembranças dele e era bem no centro. Os passeios não mudaram muito, mas tiveram um pouco mais de "adrenalina". Ou melhor, um se destacou: quando meu pai resolveu andar de carro na Cordilheira dos Andes, em uma estrada que estava coberta de neve e os veículos sendo obrigados a usar cadenas (o que, para nós, seriam correntes). Nós não conseguimos colocá-las e tivemos que ir sem, morrendo de medo, pois o carro podia derrapar a qualquer minuto. Fazia muito frio e foi, sem sombra de dúvidas, uma grande aventura!
Falando em aventuras, vivemos outra quando fomos até o topo de um dos Cerros e pegamos uma temperatura média de -10º C, com sensação térmica de -20º C. Eu achei que minhas mãos e dedos fossem congelar ou quebrar! Minha mãe estava sem luvas para tirar as fotos, e meu pai para filmar, e ambos sofreram bastante! Mas foi muito divertido, tiramos ótimas fotos lá.
Eu também não posso esquecer de falar do Piedras Blancas que, dessa vez, me surpreendeu! Estava coberto de neve! TU-DO! Eu fiquei deslumbrada, pois a imagem que eu estava tendo o prazer de observar era muito surreal, de tão linda e inacreditável! Se podemos denominar algo de paraíso, eu denomino aquele Cerro, naquele dia.
Ah, o relato dessa viagem vai ter que ficar um pouco maior do que o da outra, mas eu também não posso me esquecer de falar de quando comemos um ótimo cordeiro patagônico, em um restaurante, às margens do Lago Nahuel Huapi! Nevou, tranquilamente, por 20 minutos - pra mais - sem parar! Todos ficamos totalmente sem reação. E com a certeza de que essa viagem se tornaria inesquecível.

De uma forma geral, as duas viagens foram ótimas, mas a segunda teve um pouco mais de emoção, e MUITA neve. É, brasileiro que é brasileiro é assim: ansia por neve, por frio, por tudo aquilo que só acontece - a parte da neve com muito custo e por pouquíssimo tempo - na Serra Gaúcha. Sem falar que ir para outro país nos permite adquirir muitos conhecimentos novos, além de acrescentar um pouco mais a si mesmo.

E ainda rende várias histórias!

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