sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Nós e alguns garçons

Pepe tocando uma napolitána...
A gente é meio chato com garçom. Outro dia, tentamos fazer com que um lembrasse que no dia anterior a gente estava sim, lá e que ele havia nos atendido. Coitado! Pareceu ter se esforçado muito, mas em momento algum deixou transparecer aquele olhar brilhante de "claro, vocês!", acrescentando algum detalhe de nosso dia anterior... Nada! Ele não lembrou da gente. E tínhamos certeza de que era o mesmo, com carinha-de-nova-petrópolis-ou-qualquer-cidade-da-serra-gaúcha...

Well... mas nessas andanças, determinados garçons têm nos marcado. Então, vamos nessa:

- o mais conversador: originário da minha lua de mel(sem hífen. Perceberam? eu falei originário!). A gente jantando e ele se aproximando com um pano, álcool e uma pilha de 1.700 pratos. Falava e passava o pano com álcool. Parecia que ia terminar a história e emendava outra. Não tinha jeito, era entrar no restaurante e ouvir o garçom... o tempo todo.

- a mais desastrada: derramou uma garrafa de água num prato de massa da Lívia que deveria estar delicioso. Virou trauma! É falar no restaurante do Serra Azul e a Lívia puxa a história: lembra da garçonete que... Sim, Lívia, eu tentava dizer "não foi nada" e você dizia "MINHA MASSA! O resultado foi um jantar cortesia, com sobremesa.

- os mais atentos: Délcio coçava a cabeça e eles, atentíssimos, achavam que estavam sendo chamados. Foi em Livramento, no restaurante do Hotel Jandaia.

- o mais bebum: esse eu vi numa festa popular, no parque do SR, em Camaquã. Era encarregado de servir os convidados de um camarote vip. Não sei se ele conseguiu perceber isso. Servia uma dose e tomava duas. No meio da noite, foi mandado embora. Trocando as perninhas...

- o mais nojento: Restaurante Marcos, em Rio Grande. Pessoal, o carinha tinha escrito na testa "vocês não vão conseguir entender nosso magnífico cardápio. Será que querem ser atendidos?"

- o mais criativo: Délcio pediu o cardápio, fazendo com as mãos aquele movimento de abre e fecha livro. Ato contínuo, ele imitou o gesto e saiu dançando, como se fosse uma espanhola. Era o Luli, dono da cobra coral que o Délcio matou, em Morro dos Conventos, ex-genro do Pepe.

Isso vai longe...

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